© *Viver na Luz* 2022
Centro de formação de Reiki, Leitura da Aura, Karuna, Remédios florais e outras terapias energéticas para todos que querem viver na luz.
Mitos
Quando
cheguei
ao
Reiki
em
1998
já
tinha
feito
um
percurso
pelas
chamadas
‘terapias
alternativas’
de
vários
anos.
Nomeadamente
Astrologia,
Chi
Kung
e
Tai
Chi
junto
com
os
Florais
Bach
e
também
terapias
Psico-
dinâmicas
baseadas
no
trabalho
do
Alexander
Löwen
e
Wilhelm
Reich
durante
a
minha
formação
como
professor
de
biologia
e arte.
Devido
a
este
percurso
estranhei
inicialmente
a
linguagem
utilizada
pelas
pessoas
‘reikianas’
para
explicar
Reiki.
Encontrei
um
palavreado
que
era
uma
mistela
de
crenças
esotéricas
e
conceitos
tiradas
à
toa
de
várias
disciplinas
e
regadas
com
um
molho
de
termos
quase
científicos
na
boca
de
pessoas
que
tinham
pouca
ou
nenhuma
experiência
com
filosofia,
espiritualidade,
trabalho
com
Chi
ou
disciplina
científica
e
sem
a
mínima
vergonha
de
aplicar
a
sua
ignorância
em
explicar
Reiki
como
professor
ou
aluno
como
se
fosse
a
coisa
mais
natural
do
mundo.
Tenho
me
esforçado
desde
então
de
estudar
o
fenómeno
Reiki
em
todos
os
seus
aspectos
sem
querer
impor
a
minha
compreensão
do
Reiki
nos
outros
ou
apresentá-lo como definitivo.
Apresento
aqui
alguns
dos
erros
mais
comuns
em
relação
ao
Reiki
para
esclarecer
aquelas
que
se
querem
iniciar
nesta
arte
e
ajudar aquelas que foram mal informadas.
Talvez a primeira coisa a esclarecer devia ser a palavra Reiki.
Habitualmente
este
termo
é
utilizado
para
descrever
tanto
um
método
criado
por
Mikao
Usui
em
1922
como
a
energia
que
se
estaria
a
canalizar
ao
praticar
este
método.
Em
certa
altura
comecei
a
falar
sobre
O
Reiki
(o
método)
e
A
Reiki
(a
energia)
para
discriminar
entre
uma
coisa
e
outra.
Traduzir
a
palavra
Rei-Ki
do
japonês
não
é
fácil
devido
a
ambiguidade
da
língua
nipónica
em
que
as
palavras
conforme
as
circunstâncias
podem
ter
outro
significado.
A
palavra
Reiki
é
uma
combinação
de
dois
termos
japonesas
Rei
e
Ki,
em
que
Rei
pode
significar
espiritual,
vasto,
superior,
frio,
divino,
universal
ou
alma/espírito e Ki um termo que descreve o aspecto dinâmico do termo anterior com que é combinado.
Por
exemplo:
Kekki
(Ki
do
sangue)
significa
vigor,
Denki
(Ki
do
dragão)
significa
electricidade,
Kuki
(Ki
do
céu)
significa
ar
e
Reiki
(Ki
frio)
quer
dizer
ar
frio
ou
fantasma
ou
espírito
dos
mortos!
Habitualmente
as
palavras
Ki
ou
Chi
(chinês)
ou
Prana
(sânscrito)
são
traduzidos
com
a
palavra
‘energia’
que
nas
línguas
ocidentais
não
é
interpretado
como
um
aspecto
dinâmico
de
algo,
mas
como
uma
coisa
específica que pode ser manipulada ou transformada.
Um
exemplo
disso
podemos
encontrar
na
famosa
formula
do
Albert
Einstein
E=MC2,
tão
acarinhado
por
alguns
reikianos
para
explicar
Reiki.
A
energia
em
que
o
Einstein
fala
aqui
não
tem
nada
haver
com
o
Ki
dos
japoneses!
Se
queremos
comparar
Ki
com
algo
mais
concreto podemos talvez fazé-lo com a chamada Zero Point Energy.
Mais info
Portanto
não
podemos
dizer
que
Reiki
significa
‘Energia
Vital
Universal’
como
muita
gente
faz,
ignorando
as
particularidades
da
lingua
japonesa.
Esta
tradução
apenas
descreve
o
termo
Ki
e
não
a
totalidade do termo
Rei-Ki
.
Quanto
a
termo
Rei
,
Usui
teria
dito
que
‘sentiu
um
grande
Rei-Ki
sobre
a
cabeça’
no
seu
momento
de
inspiração
divina,
não
falava
numa
energia
como
nós
intendemos,
mas
sim
de
uma
sensação
iluminada,
um
profundo
compreender
do
mundo
e
o
seu
funcionamento,
tal
como
muitos
outros
místicos
antes
dele
tinham
mencionado
ao
longo
dos
séculos
e
também
contemporâneos
do
Usui
como
Morihei
Ueshiba
criador do Aikido.
Rei
portanto descreve algo superior em nós e não a nós.
É
muito
compreensível
que
pessoas
ocidentais
que
nunca
tinham
passado
por
estados
espirituais
parecidas
iam
aplicar
este
termo
em
algo
que
conheciam
da
sua
experiência
durante
a
imposição
das
mãos.
Começaram
a
pensar
que
aquele
calor,
fluir
ou
formigueiro
que
sentiam
no
tratamento
era
o
‘tal
Reiki’
em
vez
de
reconhecer
isto
por
aquilo
que
qualquer
praticante
das
artes
marciais
conhece
como
‘o
fluir
do
Ki’.
Tirando
de
seguida
a
conclusão
que
este
Reiki
era
portanto
uma
energia
que
afectava
o
corpo
e
a
mente
seguindo
a
lógica
do
E=MC2.
Além
disso
achavam
que
ela
tinha
que
vir
de
uma
Fonte
exterior
a
nós,
tal
como
estavam
habituados
a
pensar
na
lógica
do
pensamento
piramidal
ocidental
que
classifica tudo que é superior automaticamente com uma origem exterior.
Por
isso
o
termo
‘Energia
Vital
Universal’
não
se
refere
a
uma
energia
especial,
mas
simplesmente
é
o
Ki
normal,
o
aspecto
activo
do
universo
em
que
vivemos
e
do
que
fazemos
parte,
que
por
si
só
já
é
muito
especial.
O
termo
Rei-Ki
traduz-se
melhor
com
‘movimento
do
espírito’
ou
‘presença
espiritual’
que
significa
algo
mais
vasto
e
refere-se
a
nossa
capacidade
de
reconhecer
a
vastidão
poderoso
do
nosso
conjunto
alma/espírito
em
momentos
de
meditação
profunda,
sentindo
a
união
de
tudo
e
a
harmonia
de
tudo
quando
deixamos
de
interferir
por
uns
momentos
e
suspendemos
qualquer
opinião,
julgamento
ou
acção
mental.
Rei-Ki
por
isso
refere-se
a
uma
acção
espiritual,
um
movimento
universal,
um
toque
divino,
uma
inspiração
da
alma
ou
uma
acção
vasto
e
superior
à
nós
que
nós
cura
em
todos
os
aspectos.
Quando
dizemos
então,
‘vamos
fazer
Reiki’
dizemos
em
poucas
palavras
que
‘vamos
aplicar
o
método
do
Usui
para
nos
sintonizar
de
novo
com
a
vibração
natural
do
universo
e
da
nossa
alma/espírito
e
curar-nos
das
ideias
e
emoções
perturbadoras
que
criamos
e
que
já
estão
a
fazer
mal
ao
nosso
corpo!’
Devem compreender agora porque preferimos dizer apenas;
Vou fazer Reiki
;-)
Usui
chamou
o
seu
método
de
Usui
Reiki
Ryoho
para
distingui-lo
de
outros
Reiki
Ryoho’s
que
havia
na
altura
no
Japão.
As
palavras
Rei-Ki
ou
Sei-Ki
naquele
tempo
são
utilizadas
por
muitas
mais
pessoas
para
descrever
uma
inspiração
divina,
algo
superior
com
grande
poder
e
nem
sempre
num
contexto
curativo
como
Seiki
Ryoho
Kenkyo
Jo
(Instituto
de
tratamento
Seiki)
ou
no
movimento
Reijutsu
Kai
que
também
utilizava
a
imposição
das
mãos
e
técnicas
do
Chi
Kung
ou
Ki-Ko
e
que
se
tornou
muito
popular
também
na
China.
Um
dos
motivos
principais
destes
grupos
parece
ter
sido
a
propagação
de
um
estilo
de vida saudável inspirado pelo Xintoísmo.
No
site
do
Richard
Rivard
www.treshold.ca
podemos
encontrar
uma
outra
e
surpreendente
interpretação
do
termo
Reiki.
Um
aluno
do
Hayashi
o
sr.
Tatsumi
explicou
à
Melissa
Riggall,
a
colega
do
Dave
King,
que
Usui
utilizava
o
termo
Reiki
para
se
referir
aos
seus
ancestrais
e
o
termo
Reiki
devia
ser
traduzido
como
‘Espírito
Ancestral’
ou
‘Identidade
Ancestral’
que
talvez
podemos
comparar
com
o
conceito
Alma/Espírito no contexto da nossa cultura judaico-cristão.
Reiki
portanto
não
se
refere
a
uma
energia
especial,
mas
sim
a
uma
presença
(no
seu
sentido
de
atenção ou ‘awareness’)
espiritual
.
(Veja aqui a página em pdf do site do Richard Rivard)
Reiki é uma terapia complementar
Dizer
isto
é
como
dizer
meditação
é
uma
terapia.
Sem
dúvida
ambos
têm
efeitos
terapêuticos
,
mas
isto
não
os
faz
terapias.
Terapias
são
processos
activos
bem
estruturados
com
procedimentos
e
resultados
idênticos,
o
método
Reiki
não
tem
estas
características
é
muito
intuitivo
e
os
resultados
dependem
muito
da
interacção
entre
quem
dá
e
quem
recebe.
Por
isso
considero
Reiki
uma
Arte,
com
maiúsculo,
que
tem
efeitos
terapêuticas.
Na
sua
aplicação
em
auto-tratamento
ainda
menos
podemos
falar
em
terapia
porque
este
processo
é
puramente
meditativo
que
leva
a
um
estado
equilibrado
que beneficia corpo e mente.
Quanto
aos
estudos
científicos
sobre
Reiki,
ainda
não
há
nada
conclusivo
que
justifica
a
sua
inclusão
no
tratamento
hospitalar
como
terapia
complementar.
Defendo
entretanto
que
Reiki
devia
ser
oferecido
como
um
Serviço
Complementar
para
ajudar
os
interessados
no
seu
processo
da
cura
e
que
se
intensifica a investigação científica no assunto.
Há
muitas
pessoas
que
querem
ver
Reiki
inserido
nos
serviços
hospitalares
ou
paliativos
o
que
acho
uma
boa
ideia,
desde
que
haja
da
parte
dos
doentes
e
pessoal
médico
uma
procura
deste
serviço.
Como
a
harmonização
pelo
Reiki
é
um
processo
passivo,
em
que
o
doente
deve
se
abrir
aos
benefícios
do
tratamento,
estamos
sempre
dependentes
da
aceitação
do
doente
(e
a
sua
família
e
a
equipa
médica)
para
que
a
nossa
boa
vontade
caia
em
terra
fértil.
Também
é
muito
importante
que
damos
uma
boa
explicação
do
fenómeno
Reiki
porque
impor
as
mãos
para
curar
não
é
ainda
propriamente
senso
comum na nossa sociedade.
Tenho
tomado
várias
iniciativas
de
introduzir
um
serviço
de
Reiki
em
hospitais
que
foram
sempre
bem
recebidas
pela
equipa
médica,
mas
que
raramente
se
realizavam
além
deste
ponto
por
dificuldades
logísticas e de organização dos voluntários.
Cheguei
à
conclusão
depois
de
muitas
conversas
com
médicos
e
enfermeiros
que
é
mais
vantajoso
para
todos
que
não
se
vão
introduzir
pessoas
novas
nos
hospitais,
mas
que
se
utiliza
os
recursos
humanos
já
existentes.
Ensinar
o
pessoal
médico
e
auxiliar
o
método
Reiki
é
mais
eficaz,
e
levará
Reiki
mais
perto
dos
doentes
em
qualquer
momento
do
dia
e
durante
o
serviço
habitual
sem
o
disturbar,
do
que
educar
uma
população
flutuante
de
voluntários
nas
regras
e
procedimentos
hospitalares.
Desta
maneira também os médicos e enfermeiros beneficiariam da acção do Reiki, algo que bem precisam!
Reiki não pode fazer mal ao Reikiano... mas o Reikiano pode fazer mal (a)o Reiki
Esta
1ª
frase
atraiu
de
certeza
muitas
pessoas
para
a
pratica
de
Reiki
procurando
algo
seguro
e
simples
para
aumentar
o
seu
bem-estar.
Em
princípio
é
verdade
o
que
se
diz
aqui,
mas
há
pessoas
que
deixaram
de
fazer
Reiki
porque
aparentemente
tiveram
experiências
negativas
ou
pelo
menos
mal
compreendidas
ao
fazer
Reiki.
Isto
não
favorece
uma
boa
divulgação
do
Reiki
e
acho
que
devo
explicar
este fenómeno porque não há motivo para estas desistências.
A
causa
principal
para
estas
experiências
está
no
facto
do
praticante
não
seguir
as
instruções
deixados
pelo
Usui.
Especialmente
quando
fazemos
Reiki
à
outra
pessoa
podíamos
eventualmente
desequilibrar
o
nosso
Ki
quando
este
não
está
em
forma
Ao
praticar
duas
vezes
por
dia
com
as
mãos
em
Gassho,
citando
os
cinco
preceitos
e
aplicando
as
mãos
em
nos
próprios
garantimos,
como
disse
o
Usui,
que
o
nosso
Ki
ou
Reiki
se
quiser,
estará
sempre
forte
e
bem
harmonizado.
Para
ter
a
certeza
que
aprendemos bem o método do Usui devemos escolher o nosso mestre ou professor com cuidado.
Veja aqui
como o fazer.
Também uma interpretação errada das palavras da srª Takata contribuiu para este fenómeno.
Segundo
muitos
autores
ela
teria
dito
que
a
energia
Reiki
passa
por
nós
como
por
uma
cana
de
bambu,
vindo
de
uma
fonte
superior
e
indo
directamente
para
a
outra
pessoa.
Não
é
assim
como
a
o
Ki
funciona
e
podíamos
começar
a
pensar
que
não
temos
nenhuma
responsabilidade
ou
participação
pessoal no processo do tratamento. Além disso ela disse outra coisa bem diferente!
O
que
ela
de
facto
escreveu
no
seu
diário
em
Dezembro
1935
foi
o
seguinte:
“Reiki
is
an
"Energy
within
oneself"
we
must
"meditate
to
let
the
"Energy"
come
out
from
within"
"It
lies
in
the
bottom
of
your
stomach
about
2
in.
below
the
navel."
Traduzido:
Reiki
é
uma
energia
dentro
de
nós
próprios
-
Devemos
meditar
para
deixar
esta
energia
sair
de
dentro
de
nós
-
Ela
está
localizada
no
fundo
do
estômago
uns
5
cm
debaixo
do
umbigo.
Estas
palavras
indicam
claramente
que
fazer
Reiki
não
é
um
processo
passivo,
mas
devemos
meditar
para
fazer
sair
a
energia
de
dentro
de
nós!
A
origem
da
energia
então
não
está
numa
fonte
misteriosa
fora
de
nós,
mas
está
dentro
do
nosso
Hara
ou
Seika
Tanden
como
todos
os
praticantes
das
artes
marciais
sabem.
A
energia
não
vai
lá
estar
sem
fazermos
nada,
por
isso
existem
as
várias
técnicas
respiratórias
como
Joshin
Kokyu-Ho
que
deviam
fazer
parte
integral
dos
cursos
de
Reiki.
Quando
não
aplicamos
as
vários
técnicas
vamos
gastar
o
nosso
Ki
com
consequências
negativas.
Como já disse noutro local, Reiki requer dedicação e prática.
Deixava
então
aqui
3
conselhos
para
orientar
o
praticante:
Esteja
bem
preparado
-
Segue
o
método
-
Desliga-te de qualquer resultado.
Reiki vem do Tibete
Parece
que
muitas
vezes
só
damos
valor
a
algo
quando
vem
de
muito
longe
e
de
preferência
de
um
sítio
exótico
Parece
que
foi
por
este
motivo
que
o
Reiki
começou
a
ser
‘enriquecido’
com
histórias
bonitas,
mas
infelizmente
sem
fundamento.
Os
principais
responsáveis
pela
ideia
das
raízes
tibetanas
são
a
Iris
Ishikuro
e
o
seu
aluno
Arthur
Robinson,
rapidamente
seguido
pela
Babara
Weber
Ray
outra
aluna
da
srª
Takata.
Estamos
nos
anos
80
na
Califórnia
berço
do
chamado
movimento
‘New
Age’
em
que
uma
série
de
pessoas
começou
a
misturar
tudo
que
era
bom
com
tudo
o
que
era
melhor
e
por
este
‘Photoshop’ e ‘Copy-Paste’ também o Reiki teve a sua infeliz passagem.
O
que
a
srª
Takata
tão
cuidadosamente
tinha
trazido
do
Japão
de
repente
viu-se
invadido
por
fantasias
tibetanas,
indianas,
com
extraterrestres,
wikka
e
teorias
de
ascenção
humana,
o
calendário
dos
Maias
e
21-12-2012
à
mistura.
Para
não
falar
do
Xamanismo,
Indigos
e
Lightarians
que
todos
reclamaram
o
seu
direito sobre o legado do Usui.
Também
a
própria
srª
Takata
teve
a
sua
contribuição
quando
algumas
pessoas
começaram
a
descobrir
que
afinal
a
história
de
Reiki
como
ela
costumava
contar
aos
seus
alunos
não
era
nada
factual.
Descobriram
que
Usui
nunca
ensinou
aos
mendigos
em
Kyoto,
nem
andava
com
uma
chama
nas
ruas
de
Tóquio
para
procurar
alunos
e
ainda
que
nunca
estudou
na
América
e
não
era
cristão
nem
tinha
sido
director
de
uma
universidade
cristã
no
Japão
desafiado
pelos
seus
alunos
para
provar
como
Jesus
podia
ter
curado
as
pessoas.
Também
costumava
contar
estas
e
outras
histórias
porque
afinal
comecei
no
Reiki
como
aluno
em
2ª
grau
da
Diana
Stein
e
contribui
inicialmente
na
propagação
destas
fantasias
até
descobrir
os
factos.
Tenho
que
agradecer
em
muito
o
trabalho
pioneiro
de
pessoas
como
James
Deacon, Frans e Bronwen Stiene, Chris Marsh, Dave King, Richard Rivard ou Frank Arjava Petter.
A
história
de
Reiki
contada
pela
srª
Takata
não
tinha
como
função
relatar
o
nascer
do
Reiki
no
Japão,
mas
era
uma
ajuda
pedagógica
que
ela
criou
para
poder
explicar
aos
alunos
dela
nos
E.U.A
que
pouco
sabiam
sobre
a
cultura
japonesa
ou
sobre
espiritualidade
em
geral,
o
que
era
Reiki
na
sua
essência.
Portanto
a
história
era
uma
metáfora,
um
instrumento
didáctico
e
não
um
relato
fidedigno
de
acontecimentos
reais.
Por
este
motivo
introduziu
estes
elementos
que
seriam
facilmente
percebidos
pelos seus alunos cristãos habituados aos parábolas da Bíblia que têm a mesma função.
O meu Reiki é melhor do que o teu
Quando
a
srª
Takata
começou
a
ensinar
Reiki
aos
seus
vizinhos
no
Havaí
fez
isto
de
graça
contrariando
o
conselho
do
Hayashi
de
levar
sempre
dinheiro
para
o
ensinamento.
Uns
dias
depois
de
ensinar
Reiki
à
vizinha
ela
trouxe
lhe
a
filha
sofrendo
de
uma
gripe
e
pediu-lhe
para
a
dar
um
tratamento.
A
srª
Takata
perguntou:
‘Porque
não
fazes
tu?’
e
a
vizinha
respondeu:
‘Ah,
o
seu
Reiki
deve
ser
mais
forte
do
que
o
meu’.
Esta
ideia
de
poder
haver
diferenças
na
qualidade
ou
força
da
energia
Reiki
deu
origem
a
muita
especulação
e
exploração
comercial
em
Reikilândia.
Esta
ideia
baseia-se
sobre
o
conceito
errado
de
que
o
terapeuta
estaria
a
transmitir
algo
que
o
receptor
teria
em
falta.
Na
forma
materialista
do
pensar
ocidental
faria
sentido,
estamos
sempre
a
dar
qualquer
substância
aos
doentes
que
pensamos
lhes
esta
a
fazer
falta.
Damos
sangue,
vitaminas,
hormonas,
químicos
etc.
O
conceito
oriental
da
cura
baseia-se
mais
sobre
o
reequilibrar
daquilo
que
a
pessoa
já
tem.
O
método
do
Usui
de
Reiki
utiliza
este
princípio
em
que
o
terapeuta
oferece
ao
doente
aquilo
que
chamo
‘uma
frequência
harmonizadora’
ou
‘estímulo
curativo’.
Reparam
bem
que
isto
são
metáforas
não
se
põem
agora
a
tentar
a
descobrir
qual
é
a
frequência
do
Reiki!
Já
se
fizeram
tentativas
disto
sem
resultados
.
Neste
contexto
é
irrelevante
a
quantidade,
mas
altamente
relevante
a
qualidade
deste
estímulo.
O
estímulo
pode
ser
muito
pequeno,
como
na
homeopatia
onde
se
podem
utilizar
doses
não
detectáveis
de
substâncias,
mas
deve
ter
a
composição
perfeita
para
fazer
o
efeito
desejado.
Isto
implica
que
uma
pessoa
que
tirou
o
nível
1
ontem
seria
capaz
de
catalisar
a
cura
tal
como
um
experiente
mestre
de
Reiki
desde
que
ela
tenha
a
harmonia
dentro
dela.
Em
alguns
casos
há
pessoas
que
sabem
curar
muito
bem
sem
serem
reikianos
simplesmente
porque
já
estão
com
uma
grande
harmonia
interior.
O
reikiano
é
uma
pessoa
que
se
dedicou
a
criar
esta
harmonia
por
meio
da
prática
do
método
do
Usui.
O
‘melhor’
então
de
um
reikiano
não
está
na
sua
linhagem
ou
mestre
ou
nível
de
Reiki,
mas
antes
na
sua
dedicação
à
pratica
do
método.
Reiki devia ser dado de graça
Pois
é,
também
sou
a
favor
de
um
mundo
sem
dinheiro,
mas
quando
trabalhamos
como
terapeuta
de
Reiki
temos
que
ter
um
sítio
onde
receber
os
clientes.
Alguns
vão
poder
trabalhar
a
partir
da
sua
casa,
mas
nem
sempre
isto
é
possível
e
temos
que
alugar
um
gabinete
que
traz
despesas.
Além
disso
dar
tratamentos
de
Reiki
é
um
trabalho
como
qualquer
outro
em
que
há
troca
por
troca.
Até
já
há
um
Código
de Actividade Económico para terapeutas de Reiki (CAE 86906) e mestres de Reiki (CAE 85591).
Um
argumento
daquelas
pessoas
que
defendem
os
tratamentos
de
Reiki
gratuitos
é
que
‘
a
energia
é
de
graça’
a
qual
simplesmente
responde:
sim,
mas
o
meu
tempo
não
é,
e
o
mesmo
é
válido
para
as
sintonizações.
Muitas
pessoas
acham
que
como
no
Reiki
se
fala
muito
sobre
paz
e
amor
o
dinheiro
não
pode
fazer
parte
disso.
Para
estas
pessoas
o
dinheiro
aparentemente
é
algo
sujo
e
violento,
não
percebo. Para mim o dinheiro é tão bonito como o destino que damos a ele...
Defendo
no
entanto
que
se
devia
pedir
um
valor
representativo
que
depende
das
circunstâncias
particulares
predominantes
em
cada
país.
Quando
Hayashi
dizia
à
srª
Takata
que
sempre
devia
pedir
dinheiro
queria
simplesmente
garantir
que
os
seus
futuros
alunos
dariam
o
devido
valor
aos
ensinamentos.
Hayashi
sabia
que
a
maioria
da
pessoas
ainda
não
iriam
conseguir
valorizar
o
Reiki
pelo
seu
valor
intrínseco
e
por
isso
tinham
que
ver
um
valor
exterior.
Na
minha
prática
de
Reiki
vejo
também
constantemente
que
tratamentos
dados
de
graça
não
têm
o
mesmo
efeito
do
que
os
tratamentos
pagos.
Parece
que
ainda
somos
muito
materialistas.
Por
outro
lado
vejo
também
terapeutas
e
mestres
a
pedir
somas
astronómicas
com
promessas
de
curas
espectaculares
que
são
uma
flagrante
exploração
do
desespero
dos
seus
clientes
e
que
contribuem
apenas
para
a
difamação
do
Reiki
e
para
aqueles
que
o
praticam
seriamente.
O
dinheiro
devia
ser
apenas
um
estímulo
para
o
cliente
se
entregar
ainda
mais
ao
seu
processo
de
cura
e
não
um
impedimento
à
sua
cura.
Aqui
a
filosofia
linear
‘mais
é
melhor’
não
se
aplica.
Continuado...
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